A toxicidade dos sapos para cães é um problema sério que pode levar a reações graves e até fatais. Muitos sapos possuem glândulas na pele que secretam substâncias tóxicas como mecanismo de defesa contra predadores. Quando um cachorro lambe, morde ou brinca com um sapo, ele pode ser exposto a essas toxinas.

Os sapos mais perigosos são os da família Bufonidae, como o sapo-cururu (Rhinella marina) e o sapo-boi (Rhinella schneideri), encontrados em várias regiões do Brasil. Eles liberam um veneno leitoso pelas glândulas parotoides, localizadas atrás dos olhos. Essa substância contém bufotoxinas, que afetam o sistema nervoso e o coração dos cães.
Os principais sintomas de intoxicação incluem:
- Salivação excessiva e espuma na boca
- Vômitos e diarreia
- Tremores e convulsões
- Pupilas dilatadas
- Dificuldade para respirar
- Alterações na frequência cardíaca
Se o seu cão entrar em contato com um sapo, lave imediatamente a boca dele com bastante água corrente, sem esfregar, e procure um veterinário o mais rápido possível. O atendimento rápido é essencial para evitar complicações graves.

Para prevenir intoxicações, evite deixar seu cachorro solto em áreas onde há sapos, especialmente à noite e em períodos chuvosos. Manter o quintal limpo e livre de umidade também ajuda a afastar esses anfíbios.
Embora os sapos sejam importantes para o equilíbrio ecológico, é essencial proteger os cães do risco de intoxicação, garantindo sua segurança e bem-estar.