Os cães são verdadeiros membros da família, e o desejo de ter seu companheiro por muitos e muitos anos é compartilhado por todos os amantes de cães. Se você está procurando um amigo de quatro patas para acompanhar você em sua jornada pela vida, considerar uma raça com uma expectativa de vida mais longa pode ser uma excelente escolha. Leia também: Por que meu cachorro está comendo as fezes? Acompanhe o texto até o fim e conheça as cinco raças de cachorros que são conhecidas por sua longevidade e as características que tornam esses companheiros tão especiais. Vamos nessa? Chihuahua Os Chihuahuas podem ser os menores cães de raça pura, mas não se deixe enganar pelo seu tamanho diminuto – eles têm uma longevidade surpreendente! Com uma expectativa de vida média de 12 a 20 anos, esses pequenos gigantes são famosos por sua personalidade ousada e lealdade inabalável aos seus donos. Sua manutenção é relativamente fácil devido ao seu pequeno porte, tornando-os ideais para viver em espaços menores. Dachshund Os Dachshunds, ou Salsichas, são conhecidos por sua forma alongada e pelagem distintiva. Com uma expectativa de vida média de 12 a 16 anos, esses cães valentes são incrivelmente leais e corajosos. Sua personalidade obstinada e amor pela caça são características marcantes da raça. Com os cuidados adequados, incluindo exercícios regulares para manter um peso saudável e evitar problemas nas costas, os Dachshunds podem desfrutar de uma vida longa e ativa ao lado de seus donos. Lhasa Apso O Lhasa Apso é uma raça de cães de pequeno porte com uma pelagem luxuosa e uma personalidade cativante. Com uma expectativa de vida média de 12 a 15 anos, esses cães são conhecidos por sua devoção aos seus donos e sua natureza protetora. Originários do Tibete, eles foram criados para serem companheiros e guardiões em templos budistas, e essa lealdade ancestral continua a ser uma característica proeminente da raça até hoje. Poodle Os Poodles vêm em três tamanhos – Poodle Standard, Poodle Miniatura e Poodle Toy – e todos eles são conhecidos por sua inteligência excepcional e pelagens encaracoladas. Com uma expectativa de vida média de 12 a 18 anos, os Poodles são cães versáteis que se destacam em uma variedade de atividades, desde competições de agility até terapia assistida por animais. Sua natureza brincalhona e sua capacidade de aprender rapidamente os tornam companheiros adoráveis e duradouros. Bichon Frisé O Bichon Frisé é conhecido por sua pelagem branca e fofa e sua personalidade alegre e afetuosa. Com uma expectativa de vida média de 12 a 15 anos, esses cães são verdadeiros comedores de vida que adoram estar no centro das atenções. Sua natureza sociável e amor pela companhia humana os tornam excelentes cães de companhia para famílias e indivíduos de todas as idades. Fatores que Contribuem para a Longevidade Canina Vários fatores podem influenciar a longevidade de um cão, independentemente da raça. Cuidados veterinários regulares, uma dieta balanceada, exercícios adequados, higiene e amor e atenção dos seus donos são fundamentais para garantir uma vida longa e saudável para o seu companheiro canino. Além disso, evitar raças propensas a problemas de saúde genéticos e realizar pesquisas sobre o histórico de saúde dos pais de um filhote antes da adoção ou compra também pode ajudar a aumentar as chances de ter um cão saudável e de vida longa. Sugestão de leitura: 4 raças caninas dóceis para se ter Independentemente da raça que você escolher, o amor e os cuidados que você proporciona ao seu cão ao longo de sua vida desempenham um papel fundamental em determinar sua longevidade e qualidade de vida! Escolher uma raça conhecida por sua longevidade pode ser um passo positivo na direção de desfrutar de muitos anos de felicidade e companheirismo ao lado do seu fiel amigo de quatro patas.
Entenda a displasia coxofemoral canina
A displasia coxofemoral de cães foi definida por Alexander (1992) como doença biomecânica representada pela disparidade entre massa muscular primária e rápido crescimento ósseo. Para Arnbjerg (1999), a displasia coxofemoral (figura 1) é uma síndrome relativa ao desenvolvimento músculo-esquelético anormal, causada primariamente por predisposição genética, mas com ação de outros fatores como rápido crescimento, exercícios intensos, constituição alimentar e ambiente em que vive o animal. Leia também: O primeiro cachorro do mundo Figura 1: Cão com displasia coxofemoral. Segundo Ferrigno et al. (2007), uma das hipóteses mais aceitas é a de que cães acometidos nascem com articulação normal e, devido a fatores genéticos, forças musculares não são suficientes para manter a cabeça do fêmur no acetábulo, causando o “cansaço” da articulação coxofemoral (figura 2) e, consequentemente, a degeneração da cartilagem (sem inflamação), com posterior doença articular degenerativa (Numamaker et al. 1973, Alexander 1992). Figura 2. Esquema comparativo da displasia. A displasia afeta todas as raças de cães, entretanto a maioria pertence à raças de médio porte a gigante, como os labradores, golden retriver, pastor alemão (figura 3), São Bernardo e fila brasileiro. Os gatos também podem ser acometidos! Figura 3. Cão pastor alemão acometido pela doença. O tratamento da displasia serve para “amenizar” os sintomas e aliviar as dores no animal, é imprescindível que o diagnóstico precoce seja dado para que a doença seja tratada o mais cedo possível. Em casos de suspeita, consulte um veterinário especializado de sua confiança! Além disso, existem métodos cirúrgicos para a correção da doença, entretanto, cabe ao veterinário dar o diagnóstico correto e os tutores a tomada de decisão! Como já citado, diversos fatores podem intensificar os sintomas da doença como o ambiente e a raça, cães com displasia necessitam de pisos que não sejam escorregadios e não prejudiquem sua locomoção. Em raças propensas pode ser realizado um exame radiográfico conhecido como PennHIP (afere a “qualidade” do quadril em cães”). Referências: FERRIGNO, Cássio R.A.; SCHMAEDECKE, Alexandre; OLIVEIRA, Leda M.; D’ÁVILA, Raquel S.; YAMAMOTO, Estela Y.; SAUT, João Paulo E.. Denervação acetabular cranial e dorsal no tratamento da displasia coxofemoral em cães: 360 dias de evolução de 97 casos. Pesquisa Veterinária Brasileira, [S.L.], v. 27, n. 8, p. 333-340, ago. 2007. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s0100-736×2007000800003. Saiba mais sobre a displasia coxofemoral em cães! (2019). Disponível em: https://www.shopveterinario.com.br/blog/displasia-coxofemoral-em-caes/ SANTANA, L.A.; RAHAL, S.C.; ESTANISLAU, C.A.; LORENA, S.e.R.s.; MACHADO, V.M.V.; DOICHE, D.P.; PEREIRA-JðNIOR, O.C.M.. Avaliação radiográfica de cães com displasia coxofemoral tratados pela sinfisiodese púbica. Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, [S.L.], v. 62, n. 5, p. 1102-1108, out. 2010. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s0102-09352010000500012.
Sachês são cheios de sal?
Muitos acreditam que os sachês são cheios de sal e podem fazer mal à saúde dos felinos. No entanto, será que essa percepção é correta? Leia também: O que tem na ração do meu pet? Acompanhe até o final e entenda os mitos e verdades sobre os sachês para gatos e o que realmente está dentro dessas pequenas embalagens! O que são os sachês? Os sachês para gatos são porções individuais de comida úmida, geralmente compostas de carne ou peixe em molho ou patê. Eles são formulados para complementar ou, em alguns casos específicos, substituir a ração seca. A comida úmida é conhecida por ser mais palatável e conter mais água, o que é benéfico para a hidratação dos gatos. Ingredientes e composição nutricional A qualidade dos ingredientes dos sachês varia conforme a marca e a linha do produto. Os sachês de boa qualidade são formulados para fornecer uma dieta balanceada, contendo proteínas, gorduras, vitaminas e minerais essenciais. Vale ressaltar que o teor de sódio (sal) em alimentos para gatos é cuidadosamente regulado, já que o excesso pode ser prejudicial. Mitos sobre os sachês para gatos “Sachês são cheios de sal”: um dos maiores mitos é que os sachês são cheios de sal. A quantidade de sódio em alimentos para gatos é cuidadosamente controlada – esses níveis são seguros e necessários para a saúde dos gatos. “Sachês fazem mal à saúde”: outro mito é que os sachês fazem mal à saúde dos gatos. Quando escolhidos de forma adequada, os sachês podem ser uma parte saudável da dieta do seu gato. Eles ajudam a garantir que o gato receba a hidratação necessária, principalmente para aqueles que não bebem muita água. A comida úmida também pode ajudar a prevenir problemas urinários e renais, comuns em gatos que consomem apenas ração seca. Importante: sachês não substituem uma refeição completa! É importante lembrar que os sachês não devem substituir completamente a ração seca na dieta do seu gato! A ração seca é essencial para ajudar na saúde dental dos gatos, promovendo a mastigação que ajuda a reduzir o acúmulo de tártaro. Além disso, a ração seca costuma ser mais completa em termos de nutrientes essenciais, enquanto os sachês devem ser usados como um complemento à dieta, oferecendo variedade e benefícios adicionais de hidratação. O ideal é manter um equilíbrio entre a ração seca e os sachês para garantir uma alimentação completa e saudável. Benefícios do sachê Os sachês oferecem diversos benefícios para a saúde dos gatos. Eles contêm uma alta porcentagem de água, crucial para a saúde urinária dos felinos, especialmente aqueles que não bebem muita água. Além disso, a maioria dos gatos acha a comida úmida mais saborosa, o que pode ser útil para gatos com apetite reduzido. Gatos mais velhos, em particular, podem se beneficiar dos sachês devido à sua textura macia, que é mais fácil de mastigar e digerir, ideal para gatos com problemas dentários ou digestivos. A palatabilidade superior dos sachês também pode ajudar a estimular o apetite de gatos idosos que possam estar comendo menos. Lembre-se! Os sachês para gatos, quando escolhidos corretamente, podem ser uma adição saudável e benéfica à dieta do seu felino. Eles oferecem hidratação extra, alta palatabilidade e nutrição balanceada. Não se deixe levar pelos mitos; informe-se e faça escolhas baseadas em fatos e recomendações de profissionais. Assim, você garante que seu gato tenha uma vida longa e saudável. Gostou do post? Deixe seu comentário abaixo e conte-nos se oferece sachês para o seu gato. Não se esqueça de acompanhar o Pata Digital para mais informações e dicas sobre cuidados com pets!
Por que os gatos gostam de caixas?
Quem tem um gato em casa sabe que basta uma caixa de papelão aparecer para que ele rapidamente tome posse dela. É quase mágico: não importa o tamanho, a forma ou a condição da caixa, se tem uma, o gato vai entrar. Leia também: Por que os gatos bebem água do box? Mas por que será que os gatos gostam tanto de caixas? Leia até o final para entender um pouco mais sobre o comportamento dos nossos amigos felinos! Instinto de segurança e conforto Os gatos, mesmo os domésticos, mantêm muitos comportamentos de seus ancestrais selvagens. No mundo selvagem, pequenos espaços fechados oferecem proteção contra predadores e um lugar seguro para descansar. Quando um gato se aninha dentro de uma caixa, ele está seguindo seus instintos naturais de procurar segurança e conforto. A caixa funciona como um esconderijo perfeito, onde eles podem se sentir seguros e protegidos. Refúgio de estresse Caixas de papelão também servem como um refúgio do estresse para os gatos. Estudos mostraram que gatos que têm acesso a caixas lidam melhor com situações estressantes, como mudanças de ambiente ou visitas ao veterinário. A sensação de estar em um espaço confinado pode ter um efeito calmante, ajudando a reduzir o estresse e ansiedade. Isolamento térmico Os gatos adoram se manter aquecidos, e caixas de papelão oferecem um excelente isolamento térmico. A estrutura do papelão retém o calor corporal, proporcionando um ambiente quentinho e confortável. Isso é especialmente apreciado pelos gatos, que têm uma temperatura corporal naturalmente alta e buscam constantemente lugares quentes para relaxar. Enriquecimento ambiental Além de servir como um local de segurança e conforto, as caixas são ótimos brinquedos. Os gatos adoram se esconder e emboscar, atividades que uma simples caixa pode proporcionar. A diversão de saltar para dentro e para fora, arranhar as laterais e até mesmo morder a caixa faz parte do comportamento lúdico dos felinos. Integrar caixas no dia a dia do seu gato é uma excelente maneira de proporcionar enriquecimento ambiental, que é crucial para o bem-estar físico e mental dos felinos. O enriquecimento ambiental envolve a introdução de elementos no ambiente que estimulam os instintos naturais dos gatos e os mantêm mentalmente ativos. Dicas de estímulos: Além das caixas de papelão, você pode usar túneis, brinquedos interativos, e até mesmo prateleiras para escalada, criando um ambiente variado e estimulante. Espalhe caixas de diferentes tamanhos e formatos pela casa e troque-as regularmente para manter o interesse do seu gato. Esconda petiscos ou brinquedos dentro das caixas para estimular o comportamento de caça e exploração. Incorporar esses elementos no ambiente do seu gato ajuda a prevenir o tédio, a reduzir o estresse e a promover uma vida mais saudável e feliz. Gostaram do post? Esperamos que tenha sido útil para entender um pouco mais sobre o comportamento fascinante dos gatos e suas adoradas caixas de papelão. Deixe seu comentário abaixo contando sobre as aventuras do seu gato com caixas e não se esqueça de acompanhar o Pata Digital para mais dicas, curiosidades e informações sobre o mundo dos pets. Até a próxima! 🙂
Cachorro caramelo: a cara do Brasil
Quando se pensa em cachorro no Brasil, é quase impossível não imaginar o famoso cachorro caramelo. Ele está presente em praticamente todos os cantos do país, desde cidades grandes até pequenas comunidades rurais. Mas o que torna esse cão tão especial e emblemático? Leia até o final e conheça a história e as características desse verdadeiro símbolo nacional 🙂 Leia também: Conheça as 5 raças de cachorros mais populares no Brasil A origem do cachorro Caramelo O cachorro caramelo, na verdade, não é uma raça específica. Ele é, na maioria das vezes, um cão sem raça definida (SRD). Esses cães são descendentes de cruzamentos variados entre raças diferentes ao longo do tempo. No Brasil, a diversidade genética dos SRDs é imensa, o que resulta em uma grande variedade de características físicas e comportamentais. O termo “caramelo” se refere à cor da pelagem, que é muito comum entre os SRDs brasileiros. Características únicas Algumas das características típicas incluem: SRD’s: os vira-latas do Brasil Os vira-latas são uma verdadeira mistura de várias raças, resultando em cães únicos e especiais. Eles são frequentemente encontrados nas ruas, mas com a crescente conscientização sobre adoção e cuidados animais, muitos caramelos têm encontrado lares amorosos. Esses cães têm uma incrível capacidade de adaptação e são extremamente leais a seus donos. Adotar um cachorro caramelo é uma escolha maravilhosa por vários motivos. Primeiro, você estará dando uma segunda chance a um animal que precisa de um lar. Segundo, os caramelos são conhecidos por sua inteligência e capacidade de adaptação, tornando-se excelentes companheiros. O cachorro caramelo é, sem dúvida, a cara do Brasil. Ele representa a diversidade, a resistência e a beleza dos nossos animais. Ao considerar a adoção de um cão, lembre-se dos maravilhosos caramelos que esperam por uma chance de fazer parte de uma família. Esses cães são prova viva de que o amor e a lealdade não dependem de pedigree, mas sim do coração! Continue nos acompanhando para conhecer um pouco mais sobre o mundo pet!