Que os gatos são pets adorados por muitos isso não é novidade, mas por que foram considerados sagrados e até deuses para os egípcios? Leia também: Conheça as 3 raças de gatos que vivem por mais tempo Segundo uma matéria da revista Super Interessante (2011), essa pergunta é simples. Esses animais ajudavam a controlar os ratos que disseminavam doenças e comiam os grãos. Ao observar essa utilidade do felino, passaram a adorá-los como divindades (figura 1). Esse fato precisou de “ajuda do governo”, pois serviam de alimento para alguns povos às margens do rio Nilo. Figura 1: Deusa Bastet, corpo de mulher e cabeça de gato. As mulheres admiravam tanto a beleza desses animais que pintavam os olhos imitando o contorno do olhar dos felinos. Outro fato curioso é a crença de que os gatos possuem 7 vidas, porém não se sabe exatamente ao certo o motivo, entretanto muitos acreditam nisso devido a grande rusticidade, o fato de sempre “cair em pé” e serem mais resistentes à doenças do que outros pets. Somos parte do Grupo Zootecnia Brasil! Muitos cultuavam estátuas (figura 2) como forma de adoração. Figura 2: Representação em forma de estátua da deusa Bastet. A admiração pelos felinos, em especial aos gatos, perdura até os dias atuais. São animais extremamente adoráveis e companheiros, sendo um dos pets mais adotados. Referências: COSTA, Márcia Jamille (2016). Os gatos no Egito Antigo. . Acesso em: 22/03/2024 FATOS, Curiosos (2011). Por que os gatos eram considerados sagrados para os egípcios?. Acesso em 22/03/2024 MAYDANA, Sebastião Francisco (2023). Bastet – deusa gato egípcio. Acesso em: 22/03/2024
Doença renal crônica: seu pet pode ser afetado!
Os rins são responsáveis pela limpeza (filtragem) de impurezas do organismo e do sangue, excretando-as por meio da urina. O mal funcionamento desses órgãos pode levar o animal a desenvolver doença renal crônica. Segundo um estudo publicado pelo Centro Médico de Minnesota, 30% dos gatos e 10% dos cães com mais de 15 anos possuem essa enfermidade. Leia também: Gatos e o Egito Antigo Entretanto, essa doença só irá se manifestar quando 75% da capacidade renal estiver comprometida. Apesar de ser uma doença silenciosa e não ter cura, é possível fornecer qualidade de vida ao pet acometido. Diante disso, é importante focar na prevenção da doença, com consultas periódicas ao veterinário aliada a uma dieta de qualidade e balanceada. As proteínas desempenham um papel fundamental para o organismo e estão ligadas a diversas funções, porém devem ser fornecidas de forma adequada, pois podem sobrecarregar a função renal. Consulte sempre um zootecnista ou veterinário capacitados para a indicação de dietas. Aos gatos, é importante o fornecimento de alimentos úmidos como os sachês e essa introdução deve ser feita ainda filhote. Outra particularidade dos felinos é a preferência por água em movimento (figura 2), caso esteja parada por horas, o animal tende a recusá-la. Figura 2: Gato tomando água corrente em torneiras. Dicas para prevenir doenças renais Somos parte do Grupo Zootecnia Brasil! Referências: ANIMALE, 2021. Doenças renais em cães e gatos. Acesso em 24/03/2024. FOLHA de Londrina, 2024. 30% dos gatos com mais de 15 anos têm doença renal crônica. Acesso em 24/03/2023
Escore de Condição Corporal em Cães
O ECC é uma avaliação subjetiva da composição corporal, ou seja, leva em consideração a estrutura corporal. Essa avaliação consiste na visualização e palpação de várias regiões do corpo (Santarossa, 2017). Leia também: Mercado pet brasileiro ultrapassa R$60 bilhões em movimentação Existem diversos métodos de quantificação da gordura corpórea, porém a aferição do ECC tem se mostrado efetivo quanto a forma de avaliação, além de ser o mais aceito e prático. A aferição é dada por uma escala numerada de 1 a 5 ou de 1 a 9, onde o animal classificado como 1 é considerado magro e o 5 ou 9, acima do peso ideal, conforme a figura 1 a seguir (Otsuji & Koizumi, 2017). Figura 1: ECC em cães com escala de 1 a 9. Na escala acima, o animal classificado como ECC de 4 ou 5 está em condições corporais adequadas, onde a costela é facilmente apalpada e possui pouca deposição de gordura. A alimentação e a prática de exercícios estão diretamente relacionadas com o ECC. O fornecimento de uma dieta balanceada e que atinja as necessidades nutricionais do pet é fundamental, além do fornecimento correto da porção diária. Somos parte do Grupo Zootecnia Brasil! Evitar o fornecimento de petiscos, porções adicionais e restos de comida parece uma prática difícil para a maioria dos tutores. Isso ocorre porque muitos possuem uma rotina corrida e essa “refeição” a mais seria uma forma de compensação pela ausência. Entretanto, a longo prazo, essa recompensa pode se tornar um problema sério para o animal, acarretando na obesidade e todas as consequências que esse problema de saúde pode causar. Outro problema aliado ao aumento do ECC é a falta de exercícios físicos pelo pet. Muitas famílias vivem em centros urbanos residindo em apartamentos ou locais com pouco espaço, além de possuir a rotina corrida, como já mencionado, não conseguindo tirar um momento para exercitar o animal. Entretanto, muitos lugares possuem a opção de creches (figura 2) para animais e/ou profissionais capacitados para passear com os animais, os “pet sitters”. Porém, entramos nas questões financeiras onde muitos não possuem renda para manter esses serviços aos animais ou não consideram necessários. Figura 2: Creche para cães. Sendo assim, é importante manter uma dieta equilibrada e de qualidade ao seu pet, aliada a prática de exercícios. Essas ações estão relacionadas ao escore de condição corporal animal e com a longevidade dos mesmos. Procure regularmente médicos veterinários e zootecnistas capacitados. Referências: Cotanet. Creche daycare canina. Acesso em 20/03/2024. Otsuji, K. & Koizumi, A. Body condition scoring in dogs. Veterinary Focus, 27 (2), 10-11p. 2017. Santarossa, A, Parr, J. M., & Verbrugghe, A. Assessment of canine and feline body composition by veterinary health care teams in Ontario, Canada. Can Vet J. 59(12), 1280-1286 p. 2018. Acesso em: 20/03/2024
Pancreatite em cães
A pancreatite canina é uma condição médica na qual o pâncreas de um cão fica inflamado. Essa inflamação pode variar de leve a grave e pode ser aguda ou crônica. Alguns dos sintomas comuns da pancreatite em cães incluem dor abdominal, vômitos, diarreia, falta de apetite, letargia e desconforto ao redor do abdômen. A causa exata da pancreatite canina não é sempre clara, mas fatores como alimentação inadequada, consumo de alimentos gordurosos, obesidade, predisposição genética e certas condições médicas subjacentes podem aumentar o risco de desenvolvimento da doença. Possíveis causas: Leia também: Páscoa e animais de estimação: entenda o perigo envolvido Diagnóstico: O diagnóstico geralmente envolve exames clínicos, testes de sangue, ultrassonografia e, em alguns casos, biópsias. O tratamento pode variar dependendo da gravidade da condição e pode incluir terapia de suporte, controle da dor, dieta especial, fluidoterapia e, em casos graves, hospitalização. Se você suspeitar que seu cão está sofrendo de pancreatite, é importante buscar orientação veterinária imediatamente para um diagnóstico e tratamento adequados. Somos parte do Zootecnia Brasil! A patologia é uma das principais doenças pancreáticas e atinge de forma regular a espécie canina. É importante que os tutores se atentem aos possíveis sintomas como vômitos e dor abdominal, que são sinais inespecíficos mas que podem levar a um possível diagnóstico. Quaisquer sinais, busque um médico veterinário! Referências: de Sousa, F. . (2021). Pancreatite canina: O perigo na rotina dos médicos veterinários – Revisão. Pubvet, 15(03). Marcato, J. A. (2010). Pancreatite em cães.
Páscoa e animais de estimação: entenda o perigo envolvido
Com a chegada da Páscoa surge também um aumento preocupante nos casos de intoxicação em animais de estimação devido ao consumo de chocolate. Enquanto os humanos desfrutam dos ovos de chocolate e outros doces típicos desta data comemorativa, os donos de animais devem estar atentos aos perigos que esses alimentos representam para seus companheiros de quatro patas. O chocolate contém uma substância chamada teobromina, que é tóxica para cães, gatos e outros animais de estimação. A teobromina é um estimulante semelhante à cafeína e metilxantina, que afeta o sistema nervoso central e o músculo cardíaco dos animais. Enquanto os humanos conseguem metabolizar e excretar a teobromina com relativa facilidade, os animais processam essa substância de forma muito mais lenta, o que pode levar à acumulação de níveis tóxicos no organismo. Sintomas de intoxicação Os sintomas de intoxicação por chocolate em animais de estimação podem variar de acordo com a quantidade consumida e o tamanho do animal, mas geralmente incluem vômitos, diarreia, agitação, aumento da frequência cardíaca, tremores musculares, convulsões e, em casos graves, até mesmo a morte. Como prevenir a intoxicação? Uma das maneiras mais eficazes de prevenir a intoxicação por chocolate em animais de estimação é manter esses produtos fora do alcance deles. Isso significa guardar os ovos de chocolate, bombons, barras e outros doces em locais elevados e seguros, longe do alcance de cães, gatos e outros animais domésticos. Além disso, é importante educar os membros da família, especialmente crianças, sobre os riscos associados ao compartilhamento de alimentos com animais de estimação e incentivá-los a não oferecer chocolate aos pets, por mais tentador que seja. Leia também: Os cachorros podem pegar dengue? Outra medida preventiva importante é estar ciente dos sinais de intoxicação por chocolate e agir rapidamente caso seu animal de estimação apresente algum desses sintomas após a ingestão acidental de chocolate. Nesses casos, é essencial entrar em contato imediatamente com um veterinário ou um centro de toxicologia animal para obter orientação sobre os próximos passos a serem seguidos. O tratamento precoce pode fazer toda a diferença na recuperação do animal e evitar complicações graves. Alternativas ao chocolate Além de evitar o consumo de chocolate pelos animais de estimação, os proprietários também podem explorar alternativas seguras e saudáveis para mimar seus pets durante a Páscoa e outras ocasiões especiais. Existem várias opções de petiscos e guloseimas especialmente formuladas para cães e gatos, que são seguras para o consumo animal e proporcionam momentos de prazer sem os riscos associados ao chocolate. Somos parte do Zootecnia Brasil! Ao agir com responsabilidade e precaução, é possível garantir que a Páscoa seja uma época segura e feliz para todos os membros da família, incluindo aqueles com quatro patas.